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Intervenção na disfagia em indivíduos com cancro da cabeça e do pescoço: Revisão crítica da literatura

 

Ana Bastos, Cláudia Pedroso, Joana Fonseca

 

RESUMO

Objetivo: Na disfagia no indivíduo com cancro da cabeça e do pescoço, identificar (i) quais as técnicas mais frequentemente usadas na intervenção; (ii) qual a localização mais frequente do cancro para as técnicas de intervenção usadas; (iii) em que fase(s) do tratamento é aplicada a intervenção; (iv) quais os efeitos da intervenção. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados b-on, PubMed e SciELO, da informação publicada até outubro de 2015 e em inglês, sobre a temática. Três investigadoras selecionaram os artigos de forma independente, usando um protocolo previamente definido. Foram identificados 64 potenciais artigos. Resultados: Foram retidos dez artigos que cumpriam os critérios. A intervenção na disfagia é maioritariamente no cancro da orofaringe (≈69.8%) e as técnicas funcionais foram as mais referidas (100%). A maioria dos estudos (60%) aponta para efeitos positivos estatisticamente significativos para a função de deglutição (p. ex. respiração, mobilidade lingual e da laringe), promoven-do a proteção das vias aéreas, contribuindo, assim, para a diminuição de aspirações. Conclusão: As técnicas mais frequentemente usadas são as técnicas funcionais (p. ex. manobras compensatórias e exercícios orofaciais) no cancro da orofaringe. A intervenção é aplicada em simultâneo com a quimioterapia e/ou radioterapia em 50% dos estudos e os efeitos são estatisticamente significa-tivos para 60% dos estudos. As diferenças metodológicas entre os estudos e suas limitações não permitem a generalização dos resultados.

Palavras-chave:  Cancro da cabeça e do pescoço; Disfagia; Intervenção; Técnicas; Revisão da literatura

DOI: dx.doi.org/10.21281/rptf.2016.06.02

 
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