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Praxia oral, amamentação e hábitos orais nocivos em crianças de idade pré-escolar

do concelho da Covilhã 

 

Catarina Maria Pinto de Oliveira, Maria João Azevedo, Silvia Hitos e Sara Nunes

 

RESUMO

Objetivo: Verificar a existência de relação entre praxia motora oral, ao nível das bochechas, lábios e língua, o tipo e duração da amamentação e o tempo de exposição a hábitos orais nocivos. Métodos: Estudo observacional-descritivo, de metodologia trans-versal. Foi utilizado um questionário para recolher informações sobre o desenvolvimento das crianças e o software Motrisis para recolha da informação sobre praxia motora oral.  Resultados: Foram analisadas 175 crianças (53.1% do sexo masculino), entre os dois e cinco anos e seis meses, que frequentavam instituições do concelho da Covilhã. A maioria (54.3%) teve amamentação mista (peito e biberão) com uma média de duração de 7.9 meses para a amamentação artificial e 26.6 para a amamentação natural. Os hábitos nocivos mais frequentes foram a chupeta (72.6%) e o biberão (69.7%), com exposição média de 29.9 meses para a chupeta e 26.7 meses para o biberão. A relação entre a praxia motora oral e a amamentação (tipo e tempo) é estatisticamente significativa (p<0.05). Entre a praxia oral e os hábitos orais nocivos também se observou associação significativa, sendo o bruxismo o que mais terá comprometido a praxia das bochechas. Conclusão: Na criança em idade pré-escolar, a amamentação (natural e artificial e tempo de exposição) relaciona-se com a praxia oral e com os hábitos orais nocivos, embora os resultados apresentados não sejam todos estatisticamente significativos.

Palavras-chave:  Tipo de amamentação, Tempo de amamentação, Hábitos orais e Praxias orais. 

 
Copyright © 2016 Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala
 

DOI: dx.doi.org/10.21281/rptf.2015.04.03

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