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O Terapeuta da Fala nos Cuidados Paliativos: perspetiva dos doentes, familiares e/ou

cuidadores informais e equipa de profissionais envolvidos  ​

 

Cláudia Barriguinha, Maria Teresa Mourão, José Carlos Martins

 

RESUMO

Objetivo: O estudo teve como objetivos analisar a opinião dos doentes, familiares e/ou cuidadores informais e pro ssionais acerca do papel e integração do terapeuta da fala nas equipas de Cuidados Paliativos. Métodos: Estudo exploratório, observacional e transversal. Amostra constituída por 38 doentes, 26 familiares e/ou cuidadores informais e 31 profissionais de saúde que desempenham funções nos Cuidados Paliativos, em Portugal. A recolha de dados foi realizada num hospital central e escolar e numa Unidade Local de Saúde, por meio de três questionários distintos. Foi realizada a análise quantitativa das respostas fechadas e a análise de conteúdo das respostas abertas. Resultados: 96.8% dos profissionais de saúde, 69.2% dos familiares e/ou cuidadores informais e 47.4% dos doentes referem a intervenção na comunicação e deglutição como o papel do terapeuta da fala, nos Cuidados Paliativos. Por sua vez, 88.5% dos familiares e/ou cuidadores informais, 73.7% dos doentes e 38.7% dos profissionais “concorda completamente” com a integração do terapeuta da fala nos Cuidados Paliativos. Conclusão: A integração do terapeuta da fala nas equipas de Cuidados Paliativos em Portugal é considerada importante. Ainda assim, mostra-se diminuta a informação que os profissionais, familiares e/ou cuidadores informais e, principalmente, os doentes têm acerca do papel deste profissional neste contexto. 

 

Palavras-chave:  Cuidados paliativos, Terapia da fala, Terapeuta da fala  

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DOI: dx.doi.org/10.21281/rptf.2015.04.03





 
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